Quando você me encontrar, estarei sozinho: fique alerta! É o sinal que lhe dou para se aproximar do meu coração.
Neste dia, estarei tão solitário quanto a última folha que resiste à chegada do outono, na copa da mais alta árvore, e desta forma, estarei disponível para um oi, um olá e até quem sabe para aceitar um convite seu.
Quando você se aproximar, terei nas mãos todos os tipos de ataques e defesas, pois meu coração está machucado e não suportaria que tornasse a maltratá-lo. Defender-me-ia dos teus galanteios e te atacaria caso chegasse muito, muito perto, tudo para evitar o arrebatamento.
Mas eu poderia ceder, não sem luta, pois não sou de ferro e meu espírito precisa de calor que venha de outro alguém, senão o meu ou de meus cobertores. Quem sabe eu me encante e dê-me por vencido.
No dia em que me encontrar, por favor, me reconheça. Estarei trajando minha melhor aparência e terei uma estampa no rosto, não muito grande, nem tampouco colorida: será até um pouco apática, porém se parecerá muito com um sorriso. Não será por vê-la chegar, pois estarei um pouco cego e atormentado pelo estado de embriaguês. Terei me embebido de tanta deprimência que talvez tua melhor graça não me faça rir, mas não desista. Não sou de todo tristeza.
Estarei chutando uma ou outra pedrinha, pois companhia melhor eu não terei neste momento. Evitarei quem possa afastar a tua chegada.
No céu, se passar uma estrela cadente será pura coincidência, mas faça um pedido e que este pedido se realize, pois sei que pedirá que eu te acolha com toda animação e prazer que pode surgir em uma pessoa.
Caso eu esteja do outro lado da rua, atravesse você. Atravesse e ande ao meu lado ou um pouco atrás de mim, somente para sentir meu perfume. Exalarei cheiro de carência e de quem quer colo. Meu cheiro ainda parecerá de girassol, que cresce sozinho e olha para o sol na esperança que seja visto.
Não passe à minha frente, pois verá minha maquiagem e talvez seja num momento em que ela esteja borrada por conta de tanto esmorecimento. Você verá meu eu absoluto e não se decepcione: serei eu na maioria do tempo enquanto você tenta me encontrar.
Estarei pelas esquinas. Desta forma, será mais fácil me encontrar. Afinal, a vista de todas as ruas dará para aquela esquina onde remonto minhas esperanças de ser encontrado.
Se eu quiser pegar na sua mão, atenda-me prontamente. Estarei dando-te o primeiro passo que você deveria dar. É fato que estarei sozinho e assim, um pouco de acalento ao meu coração e corpo já quase desfalecido, será de grande importância.
Quando me encontrar, sorria-me: será teu primeiro sinal para me desarmar e abaixar a guarda. Sei que nesta hora, terei tudo que preciso: de um encontro.
Neste dia, estarei tão solitário quanto a última folha que resiste à chegada do outono, na copa da mais alta árvore, e desta forma, estarei disponível para um oi, um olá e até quem sabe para aceitar um convite seu.
Quando você se aproximar, terei nas mãos todos os tipos de ataques e defesas, pois meu coração está machucado e não suportaria que tornasse a maltratá-lo. Defender-me-ia dos teus galanteios e te atacaria caso chegasse muito, muito perto, tudo para evitar o arrebatamento.
Mas eu poderia ceder, não sem luta, pois não sou de ferro e meu espírito precisa de calor que venha de outro alguém, senão o meu ou de meus cobertores. Quem sabe eu me encante e dê-me por vencido.
No dia em que me encontrar, por favor, me reconheça. Estarei trajando minha melhor aparência e terei uma estampa no rosto, não muito grande, nem tampouco colorida: será até um pouco apática, porém se parecerá muito com um sorriso. Não será por vê-la chegar, pois estarei um pouco cego e atormentado pelo estado de embriaguês. Terei me embebido de tanta deprimência que talvez tua melhor graça não me faça rir, mas não desista. Não sou de todo tristeza.
Estarei chutando uma ou outra pedrinha, pois companhia melhor eu não terei neste momento. Evitarei quem possa afastar a tua chegada.
No céu, se passar uma estrela cadente será pura coincidência, mas faça um pedido e que este pedido se realize, pois sei que pedirá que eu te acolha com toda animação e prazer que pode surgir em uma pessoa.
Caso eu esteja do outro lado da rua, atravesse você. Atravesse e ande ao meu lado ou um pouco atrás de mim, somente para sentir meu perfume. Exalarei cheiro de carência e de quem quer colo. Meu cheiro ainda parecerá de girassol, que cresce sozinho e olha para o sol na esperança que seja visto.
Não passe à minha frente, pois verá minha maquiagem e talvez seja num momento em que ela esteja borrada por conta de tanto esmorecimento. Você verá meu eu absoluto e não se decepcione: serei eu na maioria do tempo enquanto você tenta me encontrar.
Estarei pelas esquinas. Desta forma, será mais fácil me encontrar. Afinal, a vista de todas as ruas dará para aquela esquina onde remonto minhas esperanças de ser encontrado.
Se eu quiser pegar na sua mão, atenda-me prontamente. Estarei dando-te o primeiro passo que você deveria dar. É fato que estarei sozinho e assim, um pouco de acalento ao meu coração e corpo já quase desfalecido, será de grande importância.
Quando me encontrar, sorria-me: será teu primeiro sinal para me desarmar e abaixar a guarda. Sei que nesta hora, terei tudo que preciso: de um encontro.
3 comentários:
Simplesmente incrível! A forma como se expressa é fantástica. Seus texto, em especial este na minha opinião, são encantadores.
pena que é no anonimato..
não sei a quem agradecer, mas agradeço...
Dejame que te comparta lo que siento dentro de mi alma, para que puedas ver en el espejo, lo que veo yo desde aquí.
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